segunda-feira, 30 de maio de 2022
LUA NOVA COM DESAFIOS DE MERCÚRIO E SATURNO
segunda-feira, 23 de maio de 2022
23/05/22 - SEMANA DE FECHAMENTO COM ASPECTOS DINÂMICOS NO CÉU!
domingo, 15 de maio de 2022
LUA CHEIA DE ESCORPIÃO - ECLIPSE LUNAR - LUA DE WESAK em 16/05/22
Olá amigos e amigos!
Na madrugada do dia 15 pro dia 16/05 (mais precisamente à 1h14 – horário de Brasília), acontece a Lua cheia do eixo Touro-Escorpião, junto com um eclipse lunar total. Poderá ser visto no Brasil!
Ao longo da semana, estejamos atentos aos temas que surgem, trazendo compreensões profundas, pedindo limpezas. Período de clímax, transbordamento. Todo eclipse confronta o passado e o futuro e agora é a vez do Sol prevalecer: mais consciência para as questões que devem ser transformadas! Iluminar as sombras é um tema de Escorpião.
Sol e Lua se desalinham com Saturno, que segue em Aquário e pede mais perseverança, atitudes maduras e responsáveis. Não vamos dar margem para o desânimo, as críticas, a tristeza ou o pessimismo. Doses de realismo são fundamentais, mas há potencial para remediarmos possíveis sentimentos pesados. Em tempos de eclipses, o ideal é evitar o acúmulo de compromissos.
Vale lembrar que esta é uma Lua importante, de celebração, conhecida como Lua de Wesak. Durante séculos tem sido celebrado nesta lunação de Touro, próximo ao Himalaia, o Festival de Wesak (a palavra origina-se no Sânscrito e quer dizer MAIO). Representa a manifestação de um grande evento celestial: A materialização da energia de Buda (a consciência crística) que envia bênçãos para todo o planeta Terra.
Recebemos a força profunda, magnética, intensa, curadora e transformadora de Escorpião, juntamente com os atributos de Touro, que inspira determinação. Touro representa a força próspera da Terra, o poder da abundância e da concretização no plano material. Vamos aproveitar para meditar e nos conectar com as dimensões mais elevadas. Assim podemos nos sintonizar com as energias benéficas de cura, abundância, prosperidade e a egrégora de Buda.
Uma querida amiga me escreveu: "reunião dos curadores hoje em outras esferas. Não precisamos fazer nada, apenas SER."
O eclipse acontecerá aos 25 graus de Escorpião, para quem conhece seu mapa, trará transformações para os assuntos no eixo das casas em que ocorre e afetará os planetas que estiverem próximos a esse grau nos signos fixos: Touro, Leão, Escorpião e Aquário.
Para potencializar tudo isso, Marte encontra Netuno em Peixes e se harmoniza com o eclipse! Além disso, Plutão em Capricórnio também se alinha com todos esses planetas. Mercúrio segue retrógrado e continua pedindo revisões. Os astros continuam prometendo inspiração, superação e profundidade para revermos velhos conceitos desgastados e elevarmos nossos ideais.
OS ECLIPSES NA ASTROLOGIA
Sempre que ocorre um eclipse, percebo grande interesse das pessoas pelas interpretações astrológicas. Por isso decidi escrever este artigo genérico, que serve pra todos eles. Para leigos e estudantes de Astrologia.
Todos os anos ocorrem em média 4 eclipses: 2 solares e 2 lunares. O eclipse solar acontece com a Lua nova e o eclipse lunar acontece na Lua cheia. Um sempre vem em seguida do outro.
A Astrologia considera que os eclipses nos empurram para mudanças e libertações. As influências de um eclipse começam dias antes, com efeitos que duram semanas, até meses. Eclipses sempre marcam um ponto de virada. A melhor forma de se preparar pra este evento e é eliminar o que não queremos mais manter, criando espaço pra novos acontecimentos.
Segundo a astróloga Márcia Mattos, “a vigência de um Eclipse dura de 30 dias antes da ocorrência até o próximo Eclipse. Nunca devemos estar “por um fio”, assoberbados ou sem espaço de manobra nas proximidades de um eclipse. O que estiver sob muita pressão irá transbordar ou se romper. Todo eclipse decide algo.”
Portanto, em tempos de eclipse, é bom ficarmos atentos para observar os temas e situações que surgem. Não é bom acumular compromissos para o período. Devemos sempre ter alguma folga para podermos lidar com assuntos que podem emergir. Melhor reduzir os compromissos e cultivar mais reflexão e interiorização.
ECLIPSE SOLAR
Ocorre com a Lua nova. A Lua representa os condicionamentos emocionais trazidos do passado. O Sol representa a vontade consciente em direção ao futuro. Como a Lua entra na frente do Sol, o passado deve prevalecer. Assim, podemos observar a relação entre os padrões inconscientes do passado e seus efeitos na vida presente, pra que possamos eliminar o que não queremos que se mantenha.
a Lua passa na frente do Sol, é como se ela “eclipsasse” o futuro. Alguns temas que já tinham sido superados podem voltar. Certos assuntos, lembranças, situações e emoções do passado voltam para que sejam revistos. É importante perceber se cabem em nossa vida novamente ou é hora de mudar de hábitos, de direção, de relações, de postura, de atitude.
Há algo do passado que deva ser preservado, resgatado, mantido? Questões antigas ou pessoas que foram importantes para nossa vida podem ressurgir. Situações que antes pareciam banidas e resolvidas podem retornar. Rever e revisar pra ver se vale a pena manter ou descartar, esse é o lema.
Precisamos ficar atentos para não recairmos em hábitos, vícios e condicionamentos que nos custaram tanto a abandonar. Por outro lado, as experiências bem sucedidas e realizações que vingaram no passado, podem ser reaproveitadas.
Como o Sol é parcial ou totalmente ocultado, nossa vitalidade pode ser afetada. O Sol também representa a luz da consciência. Nossa clareza e capacidade de julgamento podem ficar prejudicadas.
Por mais que as emoções (Lua) obliquem a razão (Sol), há uma promessa de que muitas questões sejam assimiladas e curadas. Basta que estejamos com predisposição e abertura para tal. Muitos sentimentos podem ressurgir exacerbados e por isso mesmo, bem à vista para que sejam compreendidos.
Vale lembrar que a Lua nova é um período fértil, quando novas sementes e intenções tem mais chance de germinar. Portanto, é tempo de resolver velhas questões pra que possamos plantar as novas sementes.
ECLIPSE LUNAR
Ocorre com a Lua cheia. A Lua fica imersa na sombra da Terra, que se interpõe entre o Sol e a Lua. Este tipo de eclipse provoca um confronto entre passado e futuro, mas é o futuro (Sol) que deve prevalecer.
Período ideal para a busca de novas soluções e possibilidades com mais consciência. Como já disse, a Lua representa os condicionamentos e padrões emocionais. Quando fica eclipsada pelo Sol, os condicionamentos ficam menores. Temos uma chance para substituir hábitos, apegos e comportamentos já conhecidos por algo novo, para dar vez a novas direções.
Fica mais fácil nos libertarmos de padrões que nos prendem, que impedem nosso desenvolvimento e a busca de novas experiências. Ideias, oportunidades e pessoas podem surgir inesperadamente para despertar possibilidades e interesses que estavam adormecidos.
As Luas cheias, por natureza, trazem à tona emoções inconscientes. Muitas situações chegam ao clímax. Emoções latentes podem vir á tona para serem integradas, podemos nos libertar de erros e pesos de experiências anteriores. Com o eclipse, a luz da consciência solar nos ajuda a compreender, decifrar e integrar essas emoções para que possamos olhar pra frente, pro futuro, mais confiantes.
Esses sentimentos podem nos iluminar, trazer mais clareza e integração para o coração e a mente, bem como trazer à luz o que estava oculto ou inconsciente.
Pode ser um período de extrema clareza, entendimento e expansão da consciência (Sol), trazendo compreensão de algo importante nossas vidas.
É importante saber também que os efeitos das substâncias tóxicas, incluindo o álcool, açúcar, alimentos processados, etc., tendem a ficar exacerbados durante a Lua cheia. E as reações podem ser ainda mais fortes durante um eclipse.
COMO PODEMOS NOS PREPARAR:
- Cuidar da vitalidade e zelar pela saúde com boa alimentação, tratamentos preventivos.
- Cultivar o equilíbrio e a tranquilidade, sempre atentos para observar os padrões emocionais que surgem a fim de compreendê-los.
- Solucionar as questões pendentes, terminar o que for preciso. O que estiver inacabado é prioridade.
- Desistir de atitudes ou hábitos que não contribuem para o nosso bem estar.
Sugiro um ritual para os dias de eclipse: podemos escrever num papel o que não queremos mais pra nossas vidas, sobretudo em relação aos assuntos ligados ao chacra básico: finanças, padrões de sabotagem, ligações sexuais e amorosas, ressentimentos e mágoas com velhos parceiros... invocar mestres, guias, anjo da guarda ou o que preferir e queimar o papel. Num outro papel, podemos escrever o que queremos e merecemos daqui pra frente, do fundo do coração. É bom guardar o papel pra ler e reler de tempos em tempos.
PARA ESTUDANTES E CONHECEDORES DO ASSUNTO:
os eclipses evidenciam os temas dos signos onde ocorrem e sofrem influências dos planetas que fazem aspectos a ele. Um eclipse pode afetar mais ou menos cada um de nós, de acordo com a posição em que cai em nossos mapas individuais. Para quem conhece seu mapa astrológico, vale checar se o eclipse toca pontos importantes no mapa natal.
A astróloga Márcia Mattos diz: "Fique atento aos graus da ocorrência dos Eclipses. Eles ficam marcados e sensibilizados como uma cicatriz. Cada vez que Marte passar por este grau os efeitos do Eclipse são reativados mesmo depois de sua vigência. O trânsito de Saturno sobre o grau do Eclipse é outro fator que reaviva, e muitas vezes, concluem os efeitos deste fenômeno."
Concluindo: todo eclipse marca um divisor de águas. São grandes oportunidade de limpeza em nossas vidas. O que temos criado no passado e o que queremos criar para o futuro? Somos cocriadores, em parceria com o Universo. A quantas anda a conexão com nossa missão, nosso Eu Superior, o propósito que foi criado por nossa própria alma?
Sejamos felizes!
Marcelo Dalla
Formado em Comunicação pela ECA – USP.
Estuda astrologia há 30 anos e atua profissionalmente como astrólogo no Brasil e em Portugal há 15 anos. Professor de Astrologia, especializado em Astrologia Cármica, Terapeuta Florais de Bach e Xamanismo. Artista gráfico e criador de mandalas.
Publicou em Portugal os livros MANDALAS MÁGICAS e MANDALAS SIGNOS DO ZODÍACO, ambos pela editora Verso de Kapa.
Mantém uma coluna diária de astrologia no portal IG e escreve para o movimento @naturalvibe.
A LENDA DE WESAK

O Festival de Wesak é uma celebração anual, que acontece no momento da Lua cheia de Touro, quando a bênção de Deus é transmitida à Terra, por intermédio de Buda e de Seu Irmão, o Cristo. Paralelamente ao acontecimento espiritual interno, tem lugar a cerimônia física externa, num pequeno vale do Tibet, no Himalaia.
A LENDA DE WESAK
(Tradução do texto: “versión libre de varios autores: Alice A. Bailey, Torkom Saraydariam, C.W. Leadbeater” encontrado no site www.sabiduriarcana.org )
O sonho, lenda ou acontecimento pode ser descrito da seguinte forma:
Existe um vale, situado ao pé do Himalaia tibetano, numa altitude bem elevada, rodeado por montanhas, exceto na face nordeste, onde existe uma abertura estreita. Esse vale tem a forma de uma garrafa, com o gargalo voltado para nordeste, abrindo-se para o sul. No extremo norte, perto da abertura, há uma grande rocha plana. As encostas das montanhas estão cobertas de árvores, mas no vale não há árvores nem arbustos – ele está coberto por um tapete de pasto duro.
No momento do Plenilúnio de Touro, começam a chegar peregrinos, homens santos e lamas, que vão ocupando a parte sul e central, deixando o extremo nordeste relativamente livre. Ali, segundo diz a lenda, se congrega um grupo de Grandes Seres que são os custódios, na Terra, do Plano de Deus para o nosso planeta e para a humanidade. Com sua sabedoria, amor e conhecimento, formam uma muralha protetora para a nossa raça, tratando de guiar-nos da escuridão para a luz, do irreal para o real, e da morte para a imortalidade. Este grupo de conhecedores da divindade se coloca nos limites do vale, em círculos concêntricos, de acordo com o grau de desenvolvimento iniciático, preparando-se para um grande Ato de Serviço.
Diante da rocha e voltados para nordeste, se encontram – em níveis etéricos – os Seres chamados “Os Três Grandes Senhores”: o Cristo, que se situa no centro; o Senhor das formas viventes, o Manú, que se situa à direita; e o Senhor da Civilização, o Mestre Rakoczi, que se encontra à esquerda. Sobre a rocha descansa um vaso de cristal cheio de água.
Atrás do grupo de Mestres, Adeptos, iniciados e trabalhadores adiantados no Plano de Deus, se situam os discípulos e aspirantes do mundo, em seus diversos graus e grupos – aqueles que, nesta época, constituem o Novo Grupo de Servidores do Mundo. Alguns estão presentes em corpo físico e chegam por meios comuns; outros estão presentes em seus corpos espirituais e em estado de sonho.
Ao se aproximar o momento da Lua Cheia, produz-se uma grande quietude entre a multidão e todos voltam o olhar para o nordeste. A um sinal dado, os Grandes Seres formam três círculos concêntricos e começam a cantar. Quando o cântico se aprofunda e ganha mais ritmo, os Visitantes etéricos se materializam e uma figura gloriosa se torna visível no centro dos círculos, a qual é chamada por vários nomes: Senhor Maitreya, Bodhisattva, Cristo, Senhor da Paz e do Amor. É o Mestre de todos os Mestres que formam a Hierarquia planetária para levar a cabo o propósito divino deste planeta.
O Cristo aparece vestido com um manto branco puro, Seu cabelo caindo em ondas sobre seus ombros. Ele tem o Cetro de Poder em Sua mão, o qual lhe foi dado pelo Ancião dos Dias para esta ocasião. Nenhum Mestre pode tocá-lo, salvo o Cristo, o Mestre de todos os Mestres. Em cada extremo deste Cetro de Poder, há uma grande empunhadura de diamante, que irradia uma aura azul e alaranjada de grande beleza. Os Iniciados que estão nos três círculos focalizam-no no centro e, quando Ele se torna mais visível, todos Eles se inclinam e cantam um mantra de saudação e afirmação.
Em seguida, estes círculos transformam-se num só círculo e uma cruz, em cujo centro está o Cristo. Aqui novamente o cântico comove os corações e as almas dos presentes, e descem mais alegria, paz e bênçãos sobre a multidão.
O próximo movimento é o triângulo dentro do círculo, em cujo ápice está o Cristo. Ele está de pé perto da pedra e coloca o Cetro de Poder sobre ela. Na rocha, se vê o vaso de cristal com ornamentações douradas e grinaldas de flores de loto que cobrem a rocha e pendem de todos os cantos.
Depois Eles realizam outro movimento, que é um triângulo com três ovais que se entrelaçam no centro do mesmo, onde está o Cristo. O movimento seguinte é una estrela de seis pontas e, depois a estrela do Cristo: o pentagrama ou estrela de cinco pontas. Aqui o Cristo está no ápice, perto da pedra; à sua direita, o Manú; à sua esquerda, o Mestre Rakoczi; um Grande Ser no centro e outros dois Grandes nas pontas inferiores da estrela.

Em seguida, coloca novamente seu Cetro de Poder sobre a pedra durante uns poucos momentos antes da Lua Cheia, e os olhos de todos os presentes se voltam para a pedra. A expectativa da multidão aumenta e a tensão torna-se maior e continua crescendo. Através da multidão, parece sentir-se um estímulo ou vibração potente, que tem o efeito de despertar as almas dos presentes, fundindo e unificando o grupo, elevando a todos e realizando-se uma grande ação de demanda, ânsia e expectativa espiritual. É a culminação da aspiração do mundo que se acha enfocada neste grupo expectante.
Poucos minutos antes da hora exata, em que tem lugar o Plenilúnio, se divisa ao longe um pequeno ponto de luz no céu, que ao se aproximar, vai se transformando numa silhueta nítida, que adquire a forma do Buda sentado em sua clássica posição de loto, envolto em Seu manto cor de açafrão, banhado em luz e cor, e com sua mão direita levantada, abençoando a todos. Quando Ele chega num ponto sobre a rocha, Cristo entoa A Grande Invocação e todos os presentes caem prostrados tocando a Terra com suas frontes.
Esta Grande Invocação cria uma corrente estupenda de energia que inunda os corações dos aspirantes, discípulos e Iniciados, e chega... a Deus. Este é o momento mais sagrado do ano, o momento em que a humanidade e a divindade tomam contato. No momento exato da Lua Cheia, o Buda passa a Cristo a energia do primeiro raio – Vontade – que Cristo recebe e transforma em Vontade ao Bem.
Cristo é o grande celebrante, estende Suas mãos, pega o vaso, levanta-o sobre Sua cabeça e logo coloca-o de novo sobre a pedra. Então, os Mestres cantam hinos sagrados e o Buda, o Grande Iluminado, depois de abençoar a multidão, desaparece lentamente no espaço. Toda a cerimônia da bênção, desde que Buda aparece ao longe, até o momento em que desaparece, dura apenas 8 minutos. O sacrifício anual que Buda realiza pela humanidade se conclui, quando Ele retornar a esse lugar no alto, onde trabalha e espera.

Ano após ano, Buda regressa para distribuir Sua bênção e a mesma cerimônia se repete. Cada ano, Ele e Seu Irmão, o Cristo, trabalham em íntima colaboração para beneficio espiritual da humanidade. Nestes dois Grandes Filhos de Deus concentraram-se dois aspectos da Vida Divina. Através do Buda, flui a Sabedoria de Deus; através do Cristo, o Amor de Deus se manifesta à humanidade, derramando-se sobre ela na Lua Cheia de Touro.
Nesse momento são possíveis grandes expansões de consciência. Os discípulos e iniciados de todas as partes podem ser ajudados e estimulados espiritualmente, a fim de que possam penetrar conscientemente nos mistérios do Reino de Deus.
Tal é a lenda por trás deste Festival, e também, tal é a realidade, se nos atrevermos a acreditar nela e se nossas mentes estiverem suficientemente abertas e nossos corações suficientemente expectantes, para reconhecermos sua possibilidade. Esta idéia requer que ajustemos algumas de nossas crenças mais caras. Mas, se puder ser captada e compreendida, surgirá em nossa consciência a possibilidade de a raça humana se conscientizar de sua própria divindade, podendo desenvolver uma Ciência de Aproximação às Forças da Vida e a verdades mais profundas, que ainda estão ocultas.
Homens e mulheres do mundo, guiados em uníssono por Buda, que trouxe a Luz ao Oriente, e por Cristo, que revelou a Luz ao Ocidente, podem pedir e evocar uma bênção e revelação espiritual tão intensas, que num futuro imediato poderá se manifestar aquilo a que a humanidade tanto aspira: “paz na Terra e boa vontade entre os homens”. Desta maneira, podemos introduzir uma Era de fraternidade e compreensão que permitirá ao homem dispor de mais tempo para se dedicar a buscar Deus por si mesmo.
Podemos participar do Festival de Wesak através do jejum, da oração ou da meditação grupal. Recitar tanto quanto possível a Grande Invocação nos dois dias que antecedem o Festival e nos dois dias posteriores. O ideal é recitá-la ao amanhecer, ao meio-dia, às cinco da tarde, ao anoitecer e no momento exato do Plenilúnio. Manter-se em estado de permanente atenção e serena expectativa.

A GRANDE INVOCAÇÃO
Do ponto de Luz na Mente de Deus,
Flui luz às mentes dos homens;
A Luz desce à Terra.
Do ponto de Amor no Coração de Deus,
Flui amor aos corações dos homens;
O Cristo está na Terra.
Do centro onde a Vontade de Deus é conhecida,
Guia o Propósito as pequenas vontades dos homens,
O Propósito que os Mestres conhecem e servem
Do centro a que chamamos raça dos homens
Realiza-se o Plano de Amor e de Luz
E sela-se para sempre a porta onde habita o mal.
A Luz, o Amor e o Poder restabelecem o Plano na Terra.