Hoje, 30/04, Vênus ingressa em
Áries e inaugura uma nova fase nas questões do amor, dos relacionamentos, da
estética e também das finanças. Vênus rege tudo o que valorizamos, e em Áries
ela ganha coragem, impulso e iniciativa. É um trânsito que desperta o desejo de
se lançar à vida com mais autenticidade.
Interessante notar que, logo ao
ingressar em Áries, Vênus encontra Netuno ali no primeiro grau. Um simbolismo
forte para novos inícios: primeiro grau, primeiro signo. Ainda mais porque
Vênus esteve retrógrada e já se encontrou com Netuno duas vezes recentemente,
no final de Peixes. O céu mostra que muitos assuntos foram revistos e
concluídos antes dessa nova estreia.
Sonho, sensibilidade, fantasia e
idealização ganham agora novos tons: mais coragem, mais energia para a ação e
para a conquista. A intuição se aguça, os ideais estão presentes, mas agora com
um tempero ariano — mais direto, mais apaixonado.
Há menos paciência para jogos e
hesitações. Quem ama, mostra. Quem deseja, vai atrás. Quem se encanta, declara.
Afinal, Áries é o primeiro signo do zodíaco e fala do “eu”. O aprendizado é
amar, formar alianças, mas sem abrir mão da individualidade. Encontrar o
equilíbrio entre o desejo pessoal e o encontro verdadeiro com o outro.
Ganha quem cultivar o realismo,
quem souber manter os pés no chão. Pessoas e situações podem parecer mais
encantadoras do que realmente são. A dica é viver as emoções com entrega, mas sem
perder a clareza e o discernimento.
Vênus permanecerá próxima a
Netuno nos próximos dias, até o final de semana. Mas esse encontro também
inaugura um ciclo mais longo, que se estende até a próxima conjunção dos dois
planetas, em março do ano que vem.
Quem trabalha com arte, música,
beleza ou espiritualidade pode dar início a projetos mais autênticos e
inspirados. É tempo de unir paixão e alma, ação e visão. A coragem ariana se
alia à sensibilidade netuniana. Força e sutileza podem caminhar juntas. Na hora
de fazer acordos, a sintonia espiritual e a intuição são grandes aliadas.
Que possamos cultivar relações
onde o desejo não dispense o respeito, onde o impulso não se afaste da empatia,
e onde a paixão também saiba sonhar — mas com os pés no chão.
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