
Pretendo cada vez mais transmitir informações sobre essas entidades chamadas "de esquerda" - Pombogiras e Exus - e sobre a Umbanda em geral, para ajudar a clarear mal entendidos. Infelizmente, ainda há muito preconceito em relação à UMBANDA DE AMOR. Muitos confundem com Candomblé, Quimbanda, etc. Misturam tudo, acham que lá se faz magias negras e “macumbas” com o objetivo de prejudicar o próximo. Pelo contrário! Lá nunca se faz sacrifícios de animais. Lá se promovem limpezas, ensinamentos e curas, sempre com a ajuda amorosa de guias do astral. E isso é o mais fantástico – a ligação direta com outras dimensões através dos médiuns.
Mas voltemos à Maria Padilha: é bonita, jovem, sedutora, elegante, feminina e sempre tem algum conselho para aqueles que estão sofrendo por amor. Sua força também é usada a para desmanchar feitiços, manifestar prosperidade, pedir proteção e curar várias doenças.
Representa o poder feminino. É alegre, adora festas ritualísticas e prefere bebidas suaves, champagne e licores. Gosta de cigarros e cigarrilhas de boa qualidade, assim como também lhe atrai o luxo, o brilho, flores e perfumes. Usa sempre muitos colares, anéis, brincos e pulseiras.
“Todas as pombogiras que atuam na falange de dona Maria Padilha mostram-se extremamente poderosas e carismáticas e possuem uma legião de fiéis seguidores. Essas entidades costumam ajudar em questões materiais e amorosas. Milhares de entidades pertencem ao comando "Padilha", atuando em praticamente todos os setores da vida humana.
A falange de Maria Padilha possuí forte atuação em diversos seguimentos e linhas, dividem-se por especialidades e afinidades. Por identificação vibratória, muitos dos espíritos que se integram nestes graus de hierarquia viveram como nobres entre os anos 1400 e1800. Vem daí que muitas histórias sobre Maria Padilha (que na realidade, devem ser Marias Padilhas) retratam rainhas, cortesãs ricas e mulheres que exerceram seu poder, participaram ativamente das muitas conspirações que envolviam os bastidores da política na época em que viveram.
Saravá à todas as Marias da falange de Padilha.”
Claudia Baibich
Para os interessados no assunto, recomendo o blog UMBANDA ESTUDO.