terça-feira, 6 de outubro de 2009

Histórias de Amor

A arrumadeira Betina nutria um amor platônico por seu patrão, Rodrigo, um solteirão convicto. Todos os dias chegava mais cedo e ia embora mais tarde, só pra poder passar mais tempo ao lado daquele homem, considerado o melhor do mundo. Ficava a espiá-lo pelo buraco da fechadura, a cuidar de suas coisas com verdadeira devoção, a adorar sua foto no porta-retrato... mas ele nem desconfiava de suas verdadeiras intenções. Até que um belo dia não se conteve, o esperou deitada nua em sua cama. Rodrigo levou tamanho susto que ficou branco, sem reação. Pediu que se vestisse e fosse embora, disse que a respeitava muito para se aproveitar da situação. Conversariam no dia seguinte. Mas Betina, morta de vergonha, não apareceu nunca mais. Foi só então que Rodrigo descobriu que a amava também.

26 comentários:

Anônimo disse...

Tem gente que é assim mesmo não é!
Bjs meu querido.

Unknown disse...

Quantas vezes acontece estarmos bem próximos do amor e não o reconhecermos. Gostei muito do seu conto.

Abraço

Unknown disse...

Ah, o amor....
quem experimentou, gostou e sente saudades...
Conivência feliz nos trocentos cantos do mundo, já traçada perante a eternidade...
Oxalá não fosse minhas amarras, me sentiria conformada e não sofreria tanto...
mas um dia com certeza, novamente com esse amor, embora hoje distante, e ao mesmo tempo constante, estarei novamente junto num mesmo coro fazendo o nosso canto num jardim esparramado de flor

Bom Dia Celito!!!
Empolguei!!! Nossa seria maravilhoso assistir ao trabalho teatral de vocês por aqui. Vmos lá!
Eu propriamente não conheço ninguém da prefeitura de Franca, porém tem uma amiga de Faculdade, que tem a mãe que está ligada a prefeitura, haverei de falar com ela, vou tentar agilizar isto e tenha certeza que providenciarei os "conformes" e te passarei. Irei atrás do programador de eventos Francano... Já pensou? Seria pra mim de enorme prazer Marcelo te receber junto a sua equipe aqui na cidade que abracei...
Então, você viu só a JR? Fantástica ela, uma flor que apareceu na minha estrada, alma adocicada de grande valor... Passe no recanto dela e verá que coisa bela. Celito, como é maravilhoso, encontrar alguém que navegue com a gente nos mesmos interesses... Isto me faz deveras feliz, vez que dar remadas sozinhas, nesse infinito oceano é triste demais.. Sempre haverá um remo sobrando no meu humilde barquinho para quem se predispor a descobrir os verdes(adoro esta palavra) mares...
Obrigada pelo teu carinho de visitar minha casa... me faz deveras feliz...
Eu vou, mas eu volto, e vou que vou, mas eu volto nestas ondas oscilantes que ao mesmo tempo que faz breve volta para trás, empurra-nos sempre a vante, para que nas águas desta vida, a gente não se afogue jamais...

Grde beijo
Linnnndo Dia!!!

Unknown disse...

Viu? hahahahah
Já estão apresentado, que bom JR e Celito...
Olha, Paulo e Estevão. Faz tempinho que li esse livro, preciso ler outra vez para bem me lembrar... Sei adiantar que é uma história linda demais, lembro que cheguei a chorar muito no percurso da leitura...
Voltando a JR, caracas! Já pensou cruzar nossas caravelas por aí, assistir o nosso glorioso e íntimo Monge? Avise viu Celito, vmos promover isto, seria pra lá de bom... "Nussa" é mta emoção pra Livinha experimentar, num dia só...

Ah, JR tem os dedinhos teimosos como eu, vai além das letras, depois sente-se cansada e pede desculpas porque escreveu demais... rsrss
Bjss

MARCELO DALLA disse...

Queridos!!!! Delícia começar o dia com os comentários de vcs.

Aliás, 3 amigos para os quais estou cogitando levar minha peça de teatro.

Eba! Livinha, vamos q vamos. Fátima e Antônio idem!

bjos e abraços

Dois Cafés disse...

ai, ai, ai... conheço histórias assim! :)
bjos

Drico disse...

Adorei!! É tão engraçado como lidar com o sentimento não é... tem vezes em que o reconhecemos principalmente por situações que envolvem um certo tipo de perda... não sei bem... mas é a vida... uma ótima semana e parabéns! show de bola... abração ;D

Anônimo disse...

crio o final rsrsrs, rodrigo ao se dar conta da situaçao, foi ate a casa de betina, pedila em namoro...

desculpa a intometencia, abraços

ps: As vezes a felicidade esta na nossa frente e nao damos conta...

Unknown disse...

É Marcelo! É assim mesmo, é preciso perder para dar valor.
Oh Rodrigo se a ama mesmo, vá atrás dela!

Abraços.

Anônimo disse...

Oi Marcelo!
Adorei o seu blog!
Esse texto também!
Um beijo

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

caraca ... amei isto ... pq temos q perder as coisas para valorizá-las nOn eh? mas enfim ... ele ainda pode correr atrás do tempo perdido ... pelo menos assim espero ...

bjux miguxo

;-)

Anônimo disse...

Quantas vezes só percebemos que algo nos é importante depois que perdemos...
Bjo e muita paz!

MARCELO DALLA disse...

hehehe todo mundo torcendo pro Rodrigo ir atrás dela. Pois eu também acho que ele vai!!!

bjos a abraços, amigos!

Marisa Borges disse...

Ahhh pois eu trago uma visão diferente. Ao ler o teu conto sendo mulher pus-me noutra posição. Ainda não sabemos muito be lidar com a iniciativa, coisa que fazia parte da acção esperada do homem. Hoje quando somos próactivas e levamos uma tampa (como vocês dizem) ficamos sem saber o que fazer e a vergnha vem ao de cimo.

Então, Betina também pode voltar para o emprego e decidi que agiu de coração, tentou e se não deu, é pena, mas há que enfrentar as consequências dos nossos actos.

Eu vejo a Betina a cometer a loucura da vida e depois a fugir com vergonha de ter sido diferente dela própria, e o Rodrigo um cavalheiro para não se aproveitar da situação.

Os dois tem lição para aprender! Mas espero que fiquem juntos, é sempre bom ver o Amor vencer!

Beijcoas e obrigada pelas inspirações

Bia disse...

Para vermos o que é a falta de comunicação... não que o amor seja algo simples, mas às vezes um diálogo aberto resolve muitas coisas.
Abraço!

Cris França disse...

rsrsrrs, eu gosto mesmo é de final feliz....bjs

Cris Tarcia disse...

Quantas vezes não damos valor as pessoas que estão perto, so quando perdemos é que valorizamos o que tinhamos, ai ja é tarde. Monje do vietnan Thich Naht Hanh, escreveu varios livros entre ele Paz a cada passo, lindo, Odete Lara que traduziu, tem varios videos no youtube, ele transmite muita doçura. Gosto muito do seu espaço, volto sempre.
Um abraço

MARCELO DALLA disse...

Amigos! Vejam a coclusão da Shin Tau... foi bem sensata. Tô adorando a repercussão deste conto. É legal deixar o fim assim, meio em aberto, pra todo mundo participar.

Uma doa dose de diálogo e tudo se resolve!!!
bjos e abraços

angela disse...

Belo conto, Marcelo.
Muitas vezes não temos conssciencia dos nossos sentimentos e nos assustamos quando são revelados, negando-os.Nem sempre é possivel consertat depois.
beijos

Kyria disse...

Nóo, que faísca atrasada! O Tico e o Teco dele não estavam conversando!
Bjs

Erica disse...

...ainda bem, nada é definitivo!!

Arte India disse...

Encontros e desencontros, é a vida!
Às vezes é preciso perder para descobrir que ama...e quase sempre é muito tarde.
Uma pena né?

Violeta disse...

"Amantes são meninos estragados
pelo mimo de amar: e não percebem
quanto se pulverizam no enlaçar-se,
e como o que era mundo volve a nada"

Emprestei este verso de Dummont, porque sou uma criança estragada. Assim mesmo, agradeço por ter amado.

Você é e não é surpreendente. Entende? Beijo.

Violeta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Violeta disse...

Que me perdoem todos, sou criança mimada que insiste em não revisar o que escreve. Comi o R do Dru, troquei o D do mond. Mas deu pra entender, não deu? Pois. rs

Nathalie disse...

O desfecho desconhecido dessa história, podemos chamá-lo de "esperança"... Nunca é tarde :)

Bjs

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