quinta-feira, 23 de julho de 2009

Fim de Festa

Georgette de Almeida, idade desconhecida. Uma dinossaura da noite. Sua vida daria um filme de Almodovar, John Waters e Pasolini, todos juntos. Começou a vida clubber nos bailes das Orquestras Invisíveis, nos anos 60. Foi musa do Papagaio Disco Club, na década de 70 e ainda dava pro gasto no Madame Satã, nos idos de 86. Hoje é literalmente um fim de festa. Recentemente descolou um frila de jurada num programa de auditório, mas anda meio deprimida porque o namorado de 19 anos não tá dando bola pra ela. Georgette é muito carente... Uns mais outros menos, mas acho que todos nós somos, não?

(Essa tirei do fundo do baú...)

14 comentários:

Unknown disse...

Marcelo, batizei a noite como a hora do pensar, das viagens, das mudanças, dos remexidos interior..
Meio a esses pensamentos tão distante, adentrei a escuridão do céu e pensei...Sei que você continua azul, não muda nunca, permanece sempre o mesmo, no seu tão raro feito de mudanças nunca! Ainda que o tempo feche, são apenas nuvens que te cobrem e vc sempre azul, azul como os olhos divinos, sereno, belo e lindo..
Avistei as estrelas e pensei mais adiante que esses olhos azuis, olhos divinos espelhados no azul celestino, contam com a presença dos amigos estrelas, nunca estão sozinhos... Lembrei que Deus na sua magnitude fez o mundo tão recheado de gente, quanto aquelas milhares de estrelas e me fiz ficar bem comigo, porque compreendi, que meus pensamentos confabulavam com um ser simplesmente santo a me mostrar o entendimento do comparativo. Amigos, são estrelas e podemos te-las todas ao nosso lado, em cada tempo em cada era, somatizando aos já somatizados. As estrelas mais notáveis, aquelas maiores e mais brilhantes, talvez sejam os parentes que são amigos tbém, aqueles que conhecemos bem, outras tantas que vamos enxegando e sentindo que vão se aproximando, são os amigos que conhecemos pouco, mas com eles vamos nos identificando e nos agraciando cada um no seu jeitinho belo de ser, que vem cada vez mais junto afagando o coração da gente e a gente no olhar de júbilo, dentro do peito fala em voz clemente: Fica comigo e agradece a Deus em oração. Além, a gente ver outras estrelas, pouquinho menores, e os ver como outros seres traseuntes, desconhecidos, que nos ver tanto quanto nossos olhos os vêem, a espera do momento oportuno que um dia, tbém chamaremos de amigo...
Esta força mágica, fortalece, acalma e nos faz sentir seguros para a travessia em marcha dos caminhos que julgamos tantas vezes escuros, mas que se aclaram quando em companhia de um amigo estrela. Somos luzes, podemos ver, perceber, senti, mesmo fechando os olhos, pois que no combustivel da alma, o fogo do sentimento puro, ascende as tochas de nossas faculdades sensitivas e nos ilumina a caminhada...
Eis a necessidade de nunca estarmos sozinhos, bem como as estrelas quando Deus não fez apenas uma só.
Somos alma vestindo um corpo de carne e nesta carne habita uma força necessária para o equilíbrio da alma, bem como uma se faz necessária a outra.. São pequenos momentos de solidão que nos mostra que não podemos ser sós uma vida inteira...
Bendita carencia!!

Bjss
Livinh@__
ps:Deu passe livre, vou abusar rsrss

Unknown disse...

ah, esqueci de dizer que a festa não acaba nunca, a gente termina uma e parte pra outra...

Fuissss!

MARCELO DALLA disse...

Que lindo, Livinha! Maravilhoso!!! Essa carência é bendita, é nossa ânsia de amar. Ainda que muitas vezes possamos manifestá-la distorcidamente, no fim tudo é amor. Suas belas palavras me inspiram muito. E que venha a próxima festa!
bjos de luz em seu grande coração

Hazel Evangelista disse...

ahahahah

Adorei o conto!
Encaixa que nem uma luva na ilustração!

Maria José Speglich disse...

Todos somos carentes, mas os homens dificilmente admitem, não é mesmo?
Beijo para você.

adriana disse...

Marcelo,
Super!
:))

Wanderley Elian Lima disse...

As vezes a carência leva algumas pessoas a suportarem situações insuportáveis.
Abraço

Anônimo disse...

Marcelo,
tenho um amigo que tem o singelo apelido de "fim de festa".
As pessoas são tão carinhosas, não é mesmo?Rsrsrsr
Bjs.

Batom e poesias disse...

Tadinha dela...
Parece a Aracy de Almeida.

bjs
Rossana

P.S.: Não é do seu tempo..rss

Alexandre Ferreira Gaspar disse...

Ai ai,,,carência todos nós realmente temos, o ser humano não é feito para viver sozinho, alguns animais até conseguem, mas nós não.

Mas este é o gostoso, nos relacionamos para saciar esta carência,fazendo amigos, companheiros, no trabalho e na diversão. É uma comunicação, graças a ela e a esta carência chegamos aonde chegamos.

Claro que existem os exmplos felizes e infelizes, mas faz parte, estamos aqui para aprender e nos relacionarmos.

Abraços...com carinho alê...tts

MARCELO DALLA disse...

Voltei!!!!!! Estive este fim de semana viajando com a peça de teatro... foi lindo! Minha carência artística está satisfeita! rsrsrsrs bjos amigos

MARCELO DALLA disse...

A tempo: este personagem foi realmente inspirado na Aracy de Almeida! rsrsrs

Cristina Paulo disse...

Entre a carência e a dependência, o limite é muito ténue, não é? E por vezes não usamos a melhor forma para gritar ao mundo que estamos carentes ... carentes de nós mesmos que buscamos insanamente nos outros sem nunca encontrarmos...porque está sempre em nós :)
Beijos

MARCELO DALLA disse...

Exatamente, Siala! Procuramos fora o que deveríamos procurar dentro...

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