terça-feira, 26 de agosto de 2008

A morte de mamãe e do gatinho Robson (cena da comédia CURSO DE PORTE E POSTURA)

Mamãe me deu de presente esta lembrança
Quando entrei na universidade de medicina de Frankfurt.
Foi uma época feliz, cheia de esperanças,
Até o dia do trágico acidente.
Nosso gatinho, Robson, ficou preso na árvore
Dos vizinhos que moravam em frente.

Mamãe... Mamãe... 150 quilos de mamãe...
Quis salvar o nosso Robson,
E subiu naquela árvore, sozinha!
Miau... miau... miau...

Despencou de lá de cima,
Cinco metros de altura,
Se espatifando no chão, como uma fruta madura.
Mamãe... miau... mamãe... miau...

Pra aumentar meu infortúnio
E também o do gatinho,
Ela caiu por cima dele
Esmagando o pobre bichinho!

Sucesso!


Comemoramos 15 anos em grande estilo: em 4 dias, mais de mil pessoas foram assistir as apresentações da comédia musical CURSO DE PORTE E POSTURA. É um privilégio poder criar alegria, risos, aplausos e as melhores energias. Precisamos disso, mais do que nunca. Agradeço ao Universo esta maravilhosa oportunidade, vida longa para o Porte e Postura!!!! Na foto, Prof. Konrad Von Hanwurst (eu) e seu assistente, Gervazio de Melocoton (Carlos Lara). Mais fotos neste link: http://www.flickr.com/photos/cab1984/sets/72157606911802696/

quarta-feira, 20 de agosto de 2008


Percepção Consciente: "O Concerto"

Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce na estação do metrô: vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal. Mesmo assim, durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares. A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.

A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife. Esse é um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas que são únicas, singulares, e a que não damos a menor bola porque não vêm com a etiqueta de seu preço. O que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado diz que você deve ter, sentir, vestir ou ser?

Essa experiência mostra como na sociedade em que vivemos os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia, e pelas instituições que detém o poder financeiro. Mostra-nos como estamos condicionados a nos mover quando estamos no meio do rebanho, o quanto não fomos educados para o sensível, para o criativo e para a arte. Somos frutos de uma educação encarteirada, racionalista e positivista. Aliado a isso temos que sobreviver em um mundo de relações assimétricas: para sermos "felizes" temos que nos enquadrar e, no tocante a arte, a indústria cultural de massa da nossa sociedade investe pesadamente. Temos que pensar juntos em superações desta realidade!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

TERRA

Além da Terra,
Além do Céu,
No trampolim do sem-fim das estrelas,
No rastro dos astros,
Na magnólia das nebulosas.

Além, muito além do sistema solar,
Até onde alcançam o pensamento e o coração,
Vamos!
Vamos conjugar o verbo fundamental essencial,
O verbo transcendente,
Acima das gramáticase do medo e da moeda e da política,
O verbo sempreamar,
O verbo pluriamar,
Razão de ser e de viver.

(Carlos Drummond de Andrade)

terça-feira, 12 de agosto de 2008

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

15 ANOS DE PORTE E POSTURA

A comédia musical de maior sucesso na história de Itajubá - Curso de Porte e Postura - completa 15 anos em 2008. Para comemorar este sucesso, o grupo teatral 3 À SOLTA, composto por Marcelo Dalla, Carlos Vitor Lara e Omar Fontes Jr., prepara temporada com novo visual e uma grande festa.

Será uma noite de gala no Clube Itajubense, com tapete vermelho, banda, DJs, surpresas, brindes, participação especial do grupo de dança Marcílio Bastos e outros atores de teatro. Haverá também uma exposição com fotos e imagens destes 15 anos de sucesso.

Além de tudo isso, Marcelo Dalla e Carlos Vitor farão uma homenagem aos artistas, empresários e personalidades que apóiam a cultura em nossa cidade. Todas as pessoas que participaram da história deste espetáculo com seu carinho, apoio, patrocínio e incentivo.

Uma semana depois do evento, o espetáculo ficará em cartaz por 4 dias no anfiteatro da Faculdade de Medicina com novo cenário e figurino, produzido por Angelina Salomon.

O Curso de Porte e Postura já esteve em cartaz em São Paulo por 6 meses no ano de 1995 e por 3 meses em 2003. Despertou grande admiração do público, recebendo elogios de críticos dos melhores jornais publicados na imprensa paulistana, assim como entrevista no Jô Soares, Hebe Camargo e outros programas de TV veiculados na época. Além de São Paulo, mantém um público cativo em Belo Horizonte e várias cidades do interior dos dois Estados.

Datas:
16 de agosto – Festa “15 Anos de Porte e Postura” na sede social do Clube Itajubense

21 a 24 de agosto às 21h00 - Temporada da peça no anfiteatro Albert Sabin

DESCRIÇÃO TÉCNICA

Texto: Marcelo Dalla
Direção: Luciano Chirolli
Elenco: Marcelo Dalla, Carlos Vitor Lara e Omar Fontes
Cenário e figurinos: Angelina Salomon
Trilha sonora original: Omar Fontes Jr.
Luz: Maristela Soledade
Censura livre
Duração: 75 min.
Produção: Uzina Arte & Comunicação
Banda – Bob Elétrico (banda de Marcelo Dalla)
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