
Há muitas razões para você ter medo de tentar. Medo de se expor, de errar, de fracassar. Muitas razões para hesitar, para recuar, para desistir. Razões que parecem lógicas, convincentes, razoáveis até. É fácil justificar o conformismo, vestir a prudência como desculpa e deixar a vida passar em silêncio, um dia de cada vez, sem brilho, sem entrega, sem alma.
Essa mesma lógica interior, que tantas vezes se apresenta como bom senso, pode ser uma prisão disfarçada. Uma voz que não grita, mas sussurra. Que não confronta diretamente, mas mina suas forças aos poucos. Que diz: “Não vale a pena tentar. É melhor não se arriscar. Já passou da hora. Outros fazem melhor. Você não é suficiente.”
Essa voz existe dentro de todos nós. E não é difícil encontrar razões para ouvi-la. O mundo nos empurra para isso: para seguir o fluxo, para duvidar do próprio valor, para desistir antes de começar. Essa voz interna diz: "Para que escrever a sua própria história, se você pode simplesmente assistir à história dos outros?" Diz também: "Coma mais e não se mova, abandone seus sonhos, destrua sua principal ferramenta de transformação – seu próprio corpo, sua própria consciência."
Essas mensagens são sedutoras porque parecem ter base na realidade. Mas são mentiras que se revestem de lógica. São narrativas internalizadas por experiências de dor, vergonha, fracasso ou negligência. Vozes antigas que ainda ecoam em você, tentando fazer com que aceite menos do que merece viver.
A história está cheia de exemplos que desmontam essas mentiras.
Aleijadinho não aceitou que um corpo marcado por deformidades limitasse sua capacidade criativa. Santos Dumont não aceitou que o peso da matéria fosse maior que o desejo de voar. Navegadores desafiaram o dogma de que o mundo era plano. Todos esses limites pareciam óbvios, todos esses obstáculos pareciam intransponíveis. Mas eram apenas crenças. Eram falsos.
Quantas verdades você ainda acredita que são, na verdade, barreiras construídas pelo medo?
É fácil inventar motivos para não agir. É fácil racionalizar a paralisia. Mas viver é mais do que repetir desculpas com aparência de bom senso. Viver é escolher, criar, mover-se. Viver é se tornar responsável pela própria jornada. E isso exige coragem.
Sua vida não se resume ao que aconteceu até agora. Sua história não está condenada ao roteiro do medo. Seu passado não tem poder sobre quem você escolhe ser a partir de hoje. O que virá depende das decisões que você assume, dos caminhos que escolhe trilhar e da voz que escolhe ouvir.
Van Gogh escreveu: “Pinte sem parar, de todos os modos possíveis, e aquela voz será silenciada.” A arte, para ele, era uma forma de calar o medo. De substituir o ruído interno por expressão. Mas essa lógica se aplica a qualquer caminho. Substitua a palavra “pintar” por aquilo que pulsa em você – escrever, ensinar, cuidar, empreender, cantar, liderar, acolher, transformar. Faça aquilo que te constitui. Aja, e a voz que tenta derrubar você perde a força.
O corpo e a mente seguem a decisão. A identidade se fortalece na ação. A crença se consolida quando é vivida. Não é o contrário. Não espere confiança para agir. Aja, e a confiança virá.
O PAPEL DO AUTOCONHECIMENTO
Silenciar essa voz interior exige mais do que otimismo ou frases de efeito. Exige autoconhecimento. Quando você se conhece de verdade – quando identifica seus dons, reconhece seus talentos, entende seus limites e acolhe sua história – começa a caminhar com mais firmeza.
O autoconhecimento nos dá direção. Permite tomar decisões mais alinhadas com o que somos. Reduz a chance de se perder em caminhos que não têm a ver com você. Ajuda a valorizar o que você tem de único. E quanto mais consciência você desenvolve, mais difícil se torna ser dominado por crenças limitantes e narrativas herdadas.
Nesse processo, a astrologia pode ser uma ferramenta poderosa. O mapa natal não é um destino fixo, mas um espelho simbólico que revela padrões, potenciais e desafios. Ele mostra onde você brilha, onde se sabota, onde pode crescer. E ao entender essas dinâmicas, você se posiciona melhor no mundo – com mais clareza sobre sua carreira, suas escolhas e seu propósito de alma.
Você não está aqui para viver pela metade. Nem para repetir histórias que não são suas. Está aqui para descobrir o que o torna único e colocar isso em movimento. Não acredite na voz que tenta derrubar você. Ela pode parecer lógica. Mas é falsa.
Caminhe com mais clareza
Silenciar a voz que sabota é um passo. Mas conhecer suas forças, seus ciclos e seus potenciais é o que permite avançar com confiança. Se você está em um momento de transição, busca por mais propósito ou deseja alinhar sua carreira com sua alma, conheça o Relatório Astrológico Vocacional e os pacotes de consultas individuais que desenvolvi com base na astrologia cármica.
Cada leitura é única, feita com profundidade e foco no autoconhecimento, para ajudar você a tomar decisões mais conscientes e construir uma vida com mais sentido. Clique nos links para saber mais!
Leia mais: O QUE É VOCAÇÃO?
texto maravilhoso! obrigada por dividi-lo conosco marcelo! :)
ResponderExcluirValeu, Ghi! Eu é que agradeço, é um prazer partilhar!
ResponderExcluirNamastê
Texto muito bonito! A vontade é de sair pintando,fazendo e acontecendo. Obrigada Marcelo.Parabéns pelo blog maravilhoso,recheiado de beleza e informações.Namastê!
ResponderExcluirRiselda: Gratíssimo, querida! Fico feliz em saber que está gostando, estamos em sintonia.
ResponderExcluirNamastê
Lindo mesmo esse texto. Tem horas que a autossabotagem aparece e nos pega meio desprevenidos. Gostei.
ResponderExcluirMuito lindo seu blog. Parabéns! =)
Beijo.
Leio e releio, amei!
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