QUEM FOI RAMATÍS? Conheça a trajetória do mestre espiritual universalista

                                                   Ilustração de Claudio Gianfardoni

Ramatís, também conhecido como Swami Rama-Tys, é um espírito amplamente respeitado em correntes espiritualistas que valorizam o ecumenismo e o universalismo espiritual. Suas obras psicografadas abordam temas profundos ligados à evolução da alma, reencarnação, astrologia esotérica, medicina espiritual, ética interplanetária e o papel das fraternidades espirituais no plano invisível.

Ainda que seja uma figura polêmica para algumas vertentes do espiritismo tradicional, seu legado atravessa décadas como uma ponte entre os ensinamentos de Jesus e as tradições orientais milenares.

Um espírito com longa trajetória iniciática

Segundo relatos mediúnicos, sua última encarnação física teria ocorrido na região da Indochina, no século X. Desde muito jovem, demonstrava sabedoria incomum, considerada herança de várias vidas anteriores dedicadas ao saber espiritual. Teria ingressado ainda menino em santuários iniciáticos da Índia, aprofundando-se nos mistérios do Oriente.

Em encarnações passadas, teria vivido como o filósofo grego Pitágoras, o pensador judaico Fílon de Alexandria — ligado à antiga Biblioteca de Alexandria —, e como Amenófis, sacerdote do Egito no tempo do faraó Mernefta, filho de Ramsés II. Diz-se que, na Atlântida, conheceu o espírito que mais tarde se encarnaria como Allan Kardec, reencontrando-o depois no Egito antigo. Em todos esses ciclos, esteve ao lado dos grandes instrutores espirituais da humanidade.

Durante sua passagem pela Grécia, teria se envolvido nos estudos da música, matemática, astronomia e filosofia. Já reconhecia a imortalidade da alma e compreendia o princípio da evolução por meio das reencarnações — visão que fundamenta seus ensinamentos até hoje.

Presença espiritual em várias tradições

Relatos também o vinculam ao ciclo do Ramaiana, importante epopeia hindu, e à história da Índia no período da invasão ariana, por volta do século IV a.C. Após estudos iniciáticos na China, teria fundado um pequeno templo na Índia e se tornado adepto da tradição de Rama. Segundo os médiuns que recebem suas mensagens, desencarnou jovem naquela existência, pois sua missão já havia sido concluída.

No plano espiritual, após esse ciclo de encarnações, filiou-se ao grupo dos Templários das Cadeias do Amor, uma fraternidade extrafísica com foco na linha oriental de pensamento e no serviço à humanidade a partir das dimensões sutis.

A Fraternidade da Cruz e do Triângulo

Entre suas atuações mais conhecidas no plano espiritual está o trabalho junto à Fraternidade da Cruz e do Triângulo, que representa a união simbólica e operativa entre os ensinamentos de Jesus e a sabedoria espiritual do Oriente.

Essa fraternidade teria nascido da fusão de dois grupos distintos: a Fraternidade da Cruz, voltada à mensagem do Cristo, e a Fraternidade do Triângulo, com raízes nos mistérios orientais. Seus membros usam vestes brancas com cintos azul-esverdeados e trazem sobre o peito um triângulo lilás luminoso, com uma cruz em forma de lírio no centro — símbolo que une as tradições místicas do Ocidente e do Oriente.

Os ensinamentos de Ramatís sempre destacaram a importância dessa convergência espiritual, e muitos de seus discípulos reencarnados mantêm essa devoção dupla: à figura de Jesus e aos caminhos do Oriente.

Aparência espiritual e atuação atual

A aparência espiritual de Ramatís é descrita como luminosa, com aura dourada e traços em azul celeste e carmim. Usa turbante branco com muitas pregas, adornado com uma esmeralda cintilante no centro e cordões coloridos que descem sobre os ombros. Sua imagem expressa harmonia, sabedoria e autoridade espiritual.

Atualmente, segundo seus psicógrafos, Ramatís supervisiona tarefas espirituais a partir da Metrópole Astral do Grande Coração e participa de um colegiado situado no plano sutil de Marte — uma das colônias mais avançadas, dedicada ao estudo e à orientação das almas em evolução.

Seu trabalho é inspirado por instrutores como Jesus, Buda, Confúcio, Hermes, Lao-Tsé e Antúlio, com quem compartilha a missão de guiar a humanidade rumo à integração entre ciência, espiritualidade, ética e fraternidade.

Um mestre do universalismo espiritual

A principal mensagem de Ramatís é a do universalismo espiritual, que transcende religiões, dogmas e fronteiras culturais. Suas comunicações convidam ao autoconhecimento, à reforma íntima e à vivência de uma espiritualidade integrada, capaz de acolher o saber das mais diversas tradições.

Por isso, muitas casas espíritas, esotéricas e espiritualistas seguem seus ensinamentos com base em práticas de cura vibracional, astrologia iniciática, alimentação consciente e valores de fraternidade planetária. O lema de Ramatís é simples, mas profundo: não há salvação fora da evolução.

📘 Acesse a Biblioteca Cósmica e baixe gratuitamente meus eBooks sobre astrologia, espiritualidade e autoconhecimento. Um presente que preparei com carinho para sua jornada.

Fonte de pesquisa - http://www.ippb.org.br
Listagem das obras sob alegada orientação de Ramatis na Wikipédia - aqui.