Amigos!
Quero compartilhar informações sobre o excelente livro que leio no momento. Aliás, uma boa dica para designers, ilustradores, artistas plásticos, estudantes, professores e amantes das artes em geral. O livro A COR NO PROCESSO CRIATIVO, da arquiteta e urbanista Lilian Ried Miller Barros (Ed. Senac) é fruto de uma tese de mestrado desenvolvida na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
A autora inova a mostrar, a partir do legado deixado pela Bauhaus (escola alemã de design e uma das mais respeitadas no mundo, que revolucionou o ensino das artes no início do século 20), como a cor pode ser inserida no processo criativo e quais suas implicâncias na transmissão de sentimentos, sensações e mensagens.
Para mostrar que o estudo das cores vai além das abordagens intuitivas ou místicas que normalmente encontramos nas livrarias, Lilian escreveu um livro que enfoca a percepção visual e a interpretação criativa, fazendo uma análise das teorias da cor na Bauhaus e da doutrina de Goethe. A pesquisa, inédita no Brasil, também demonstra a influência dos sentimentos humanos na escolha dos tons e combinações.
A autora reúne o pensamento de artistas que contribuíram com visões inovadoras ao ensino da cor na Bauhaus como Paul Klee, Josef Albers, Johannes Itten e Wassily Kandinsky, mostrando suas reflexões e teorias da criação, que entendem as formas e as cores como símbolos universais de comunicação.
Os mestres da Bauhaus uniram os estudos da percepção visual das cores às questões subjetivas, que mais tarde seriam exploradas pela psicologia, e desenvolveram em seus cursos técnicas de libertação criativa. Pra facilitar a assimilação das suas teorias, o livro é repleto de ilustrações.
A obra também aborda a questão fisiológica da percepção das cores, ou seja, como o nosso órgão visual capta os sinais luminosos e distingue as cores. Segundo a autora, a sensação visual da cor é o resultado de diversos fatores, desde as compensações dos contrastes que já ocorrem na própria retina até as suas relações com as formas e com as nossas associações psicológicas.
No último capítulo, o livro investiga a Doutrina das Cores, de Johann Wolfgang Von Goethe, que abriu as portas para o conhecimento das cores no século 19 e serviu como base para os mestres da Bauhaus e outros estudos que se seguiram. Goethe foi o primeiro a entender as cores como um fenômeno fisiológico e psicológico e não apenas físico como proposto anteriormente por Isaac Newton.
“Toda essa pesquisa sobre a Bauhaus e a doutrina de Goethe nos faz entender a amplitude de possibilidades interativas das cores e a necessidade de pensar formas e contrastes em conjunto. Nos faz descartar a idéia de receitas prontas de harmonia cromática e nos encoraja a explorar as cores de forma mais abrangente e criativa”, afirma a arquiteta.
Bom final de semana a todos!
Quero compartilhar informações sobre o excelente livro que leio no momento. Aliás, uma boa dica para designers, ilustradores, artistas plásticos, estudantes, professores e amantes das artes em geral. O livro A COR NO PROCESSO CRIATIVO, da arquiteta e urbanista Lilian Ried Miller Barros (Ed. Senac) é fruto de uma tese de mestrado desenvolvida na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
A autora inova a mostrar, a partir do legado deixado pela Bauhaus (escola alemã de design e uma das mais respeitadas no mundo, que revolucionou o ensino das artes no início do século 20), como a cor pode ser inserida no processo criativo e quais suas implicâncias na transmissão de sentimentos, sensações e mensagens.
Para mostrar que o estudo das cores vai além das abordagens intuitivas ou místicas que normalmente encontramos nas livrarias, Lilian escreveu um livro que enfoca a percepção visual e a interpretação criativa, fazendo uma análise das teorias da cor na Bauhaus e da doutrina de Goethe. A pesquisa, inédita no Brasil, também demonstra a influência dos sentimentos humanos na escolha dos tons e combinações.
A autora reúne o pensamento de artistas que contribuíram com visões inovadoras ao ensino da cor na Bauhaus como Paul Klee, Josef Albers, Johannes Itten e Wassily Kandinsky, mostrando suas reflexões e teorias da criação, que entendem as formas e as cores como símbolos universais de comunicação.
Os mestres da Bauhaus uniram os estudos da percepção visual das cores às questões subjetivas, que mais tarde seriam exploradas pela psicologia, e desenvolveram em seus cursos técnicas de libertação criativa. Pra facilitar a assimilação das suas teorias, o livro é repleto de ilustrações.
A obra também aborda a questão fisiológica da percepção das cores, ou seja, como o nosso órgão visual capta os sinais luminosos e distingue as cores. Segundo a autora, a sensação visual da cor é o resultado de diversos fatores, desde as compensações dos contrastes que já ocorrem na própria retina até as suas relações com as formas e com as nossas associações psicológicas.
No último capítulo, o livro investiga a Doutrina das Cores, de Johann Wolfgang Von Goethe, que abriu as portas para o conhecimento das cores no século 19 e serviu como base para os mestres da Bauhaus e outros estudos que se seguiram. Goethe foi o primeiro a entender as cores como um fenômeno fisiológico e psicológico e não apenas físico como proposto anteriormente por Isaac Newton.
“Toda essa pesquisa sobre a Bauhaus e a doutrina de Goethe nos faz entender a amplitude de possibilidades interativas das cores e a necessidade de pensar formas e contrastes em conjunto. Nos faz descartar a idéia de receitas prontas de harmonia cromática e nos encoraja a explorar as cores de forma mais abrangente e criativa”, afirma a arquiteta.
Bom final de semana a todos!