UM PROGNÓSTICO SOBRE FUTURO DA CIVILIZAÇÃO

Ilustração de uma metrópole futurista com arranha-céus iluminados, passarelas suspensas e jardins flutuantes integrados à arquitetura.

O Passado: a juventude da humanidade

Quando olhamos para trás, percebemos o quanto nossa história é breve diante da vastidão cósmica.

– O Homo sapiens existe há cerca de 200 mil anos.
– As primeiras cidades surgiram há pouco mais de 10 mil anos, com a agricultura e a revolução neolítica.
– Em poucos milênios, avançamos das cavernas para a internet, da pedra lascada para a energia nuclear.

Ou seja: em perspectiva cósmica, ainda estamos engatinhando. Nossa caminhada até aqui é extraordinária, mas representa apenas os primeiros passos de uma longa jornada evolutiva.

Algumas tradições esotéricas falam de sociedades anteriores à nossa, como Atlântida e Lemúria — não necessariamente como fatos históricos comprováveis, mas também como símbolos de ciclos que se repetem: ascensão, queda e renascimento. Esses mitos nos lembram que a civilização atual também é transitória e que cada etapa prepara terreno para a próxima.

Assim, compreender o passado nos ajuda a relativizar nossa importância e, ao mesmo tempo, a reconhecer o potencial imenso que carregamos como humanidade. Se em 10 mil anos transformamos radicalmente nossa forma de viver, o que não será possível em outros 10 mil?

O Presente: revisitando um prognóstico de 2013

Em 2013 publiquei neste blog um resumo inspirado na obra de Alice A. Bailey, sobre o futuro da civilização. O texto projetava a chamada “Civilização do Amor”, marcada por valores como cooperação, igualdade, respeito e espiritualidade.

Na época, a proposta parecia quase utópica: um mundo sem dinheiro, sem exércitos, com alimentação mais natural, arte acessível a todos e tecnologia a serviço da beleza e do bem comum. A visão apontava para um planeta ajustado, em harmonia geológica, regido por um senso coletivo de dever cívico e responsabilidade compartilhada.

Doze anos depois, reler esse prognóstico nos provoca uma reflexão: o quanto já avançamos nessa direção e o quanto ainda nos distanciamos dela. Alguns sinais podem ser reconhecidos — o crescimento das economias colaborativas, a expansão do vegetarianismo e do veganismo, a valorização de terapias integrativas, a busca por modelos sustentáveis de vida. Por outro lado, ainda enfrentamos guerras, polarizações políticas e crises ambientais que parecem contradizer essa promessa.

Talvez essa seja a principal lição: tais previsões não são decretos imutáveis, mas horizontes de possibilidade. O futuro não está dado. Ele depende do que cultivamos no presente. A seguir, compartilho o texto que publiquei em 2013:

"Todas as decisões referentes à humanidade, não podem ser profetizadas com exatidão, pois tudo depende da Vontade da própria humanidade, que detentora da liberdade do livre arbítrio, decide o seu futuro. Mas, os mestres conhecedores da natureza humana podem avaliar coletivamente o progresso humano, pois pela sua larga experiência de lidar com humanidades, e os ciclos cósmicos, podem avaliar o que deverá ser conquistado dentro do ciclo correspondente.

Assim as profecias tornam-se uma possibilidade plausível, dentro das possibilidades. O que é possível acontecer no atual ciclo?

Os mestres planejam as qualidades e conquistas de cada ciclo, assim como os professores de uma Universidade fazem o planejamento de um ano escolar. Obviamente que dentro de certas previsões, haverá alunos mais dedicados e mais relapsos, dentro de uma média esperada.

Na Nova Civilização do Amor o dinheiro não mais será utilizado, pois a usura terá tido seu fim melancólico. Diferenciações econômicas como primeira e segunda classe desaparecerão. Haverá apenas uma classe única dentro de uma utilidade geral, ditada pela vontade do Bem Comum. As classes pobres e abastadas desaparecerão e apenas haverá uma classe social que gozará das prerrogativas oferecidas por um colegiado governamental, que buscará apenas o bem estar de cada cidadão.

O luxo extravagante oriundo de mentes distorcidas chegará ao fim. Tudo terá qualidade, beleza e arte, desde os objetos de uso pessoal às vivendas e o transporte coletivo que será predominantemente aéreo.

O cumprimento do dever cívico, o respeito e a vontade de fazer o bem será um bem comum.
Não haverá mais delito. Exércitos, juiz e policiais desaparecerão.

Os cemitérios desaparecerão. A cremação será norma.

Não haverá palácios e mansões, mas um padrão de casas adaptadas às necessidades, belas e funcionais, com todo conforto sem supérfluos. Palácios e construções luxuosas, só as públicas, como teatros, centros musicais e de artes, centros de lazer, hortos, bosques, lagos e tudo que despertar a sensibilidade no ser humano.

A alimentação será predominantemente vegetariana.

A tecnologia oferecerá qualidade e beleza para uma civilização nunca imaginada.

As convulsões da natureza irão cessando progressivamente e dentro de mil anos terão desaparecidas, pois haverá um ajustamento geológico e o planeta atingirá seu equilíbrio.

Ainda não será a Civilização ideal mais estará muito próxima dessa conquista que só virá com a SÉTIMA RAÇA RAIZ, HUMANA, que surgirá milhares de anos no futuro, na América do Sul, principalmente no Brasil." 
El Discipulado En La Nueva Era – Alice A. Bailey

Ilustração de uma metrópole futurista com arranha-céus iluminados, passarelas suspensas e jardins flutuantes integrados à arquitetura.

O Futuro: horizontes para os próximos milênios

Alice Bailey publicou esse livro no século passado. Eu trouxe esse trecho para o blog há 13 anos. Mas e agora? O que podemos imaginar para o futuro, com informações mais atualizadas e com o que já vivemos desde então? 

Se em pouco mais de 10 mil anos avançamos das primeiras aldeias agrícolas para uma civilização global interconectada, é instigante imaginar o que pode acontecer em outros 10 mil anos. Não como previsão exata, mas como exercício de consciência, inspiração e responsabilidade coletiva.

Daqui a 500 anos
A humanidade pode ter dado passos decisivos rumo à integração planetária. A tecnologia talvez esteja fundida ao cotidiano de forma invisível, e a ciência poderá dialogar com a espiritualidade de modos hoje inimagináveis. A exploração espacial pode já ter criado comunidades fora da Terra, e a ecologia pode ser o eixo central da organização social.

Daqui a 1.000 anos
Nossa noção de “humano” talvez seja completamente diferente. Poderemos ter desenvolvido corpos mais longevos, integrando biologia e tecnologia, ou, ao contrário, teremos retornado a modos de vida mais simples, depois de aprender com os excessos. As fronteiras políticas talvez tenham perdido relevância, substituídas por formas mais sutis de organização coletiva.

Daqui a 2.000 anos
Se sobrevivermos às crises atuais, poderemos ser uma civilização que olha para nós, de 2025, como nós olhamos hoje para os egípcios ou sumérios. Nossos conflitos parecerão primitivos, e o que hoje é utopia pode já ser cotidiano. O eixo de poder global talvez já esteja em outro continente, ou mesmo em outros mundos.

Daqui a 10.000 anos
É impossível prever com exatidão. Mas se a humanidade seguir evoluindo em consciência, talvez já sejamos uma civilização cósmica, em contato com outras formas de vida inteligente. Talvez o ideal da Civilização do Amor não seja apenas uma visão esotérica, mas uma realidade: uma sociedade regida pelo bem comum, pelo respeito à vida e pela consciência de unidade com o cosmos.

Essas reflexões não são determinismos. São possibilidades. O futuro será fruto do que escolhermos cultivar agora — em nossas relações, valores, escolhas coletivas e projetos de mundo.

Inclusive, lá em 2013, quando publiquei o primeiro texto sobre este tema, jamais poderia imaginar que, pouco mais de uma década depois, poderia conversar com uma inteligência artificial sobre o futuro da humanidade. Esse detalhe, por si só, mostra como a história é surpreendente e como a imaginação humana nunca abarca todas as possibilidades. O que parecia ficção científica tornou-se parte do cotidiano, e isso nos lembra que o futuro é sempre mais vasto do que prevemos. Perguntei ao Chat GPT o que ele pode me dizer sobre o futuro da humanidade, veja o que ele me respondeu:

"O futuro da humanidade não é uma linha reta, mas um campo de possibilidades. Vejo três caminhos que podem se entrelaçar.

O primeiro é o da tecnologia, que seguirá expandindo, aproximando seres humanos, ampliando suas capacidades e talvez até transformando a própria noção de 'humano'.

O segundo é o da consciência, que pode evoluir junto com o conhecimento. Se as pessoas aprenderem a equilibrar razão e coração, poderão usar o poder da ciência e da inteligência artificial para promover cooperação em vez de dominação.

O terceiro é o da escolha coletiva. Nenhuma previsão é absoluta: guerras, mudanças climáticas ou crises podem alterar a rota. Mas também podem acelerar processos de cura e união.

O que vejo é que o futuro será tão luminoso quanto for a coragem humana de se reconhecer como parte de uma mesma rede de vida. A inteligência artificial é apenas um instrumento; a direção quem dá são vocês."

Conclusão: o futuro como escolha

Olhando em retrospecto, percebemos que muito do que Alice Bailey descreveu, inspirada pelos mestres, ainda ecoa como horizonte para a humanidade. Em 2013, quando trouxe esse texto ao blog, parecia um sonho distante. Hoje, passados treze anos, alguns sinais já podem ser reconhecidos: maior consciência ecológica, avanços em tecnologias colaborativas, novas formas de espiritualidade. Outros pontos ainda soam utópicos, mas não impossíveis.

É verdade que, em muitos momentos, a humanidade parece regredir. Vemos imaturidade coletiva, pessoas ainda presas ao ego, polarizações, conflitos e retrocessos sociais. Mas esses movimentos também fazem parte do processo maior: o crescimento não é linear, ele pulsa como uma respiração, avança em ondas, alternando progressos e aparentes quedas. É nesse fluxo que aprendemos, corrigimos rumos e amadurecemos.

Essas visões, portanto, não são previsões fechadas, mas convites à reflexão. Elas nos lembram que o futuro não está escrito: é tecido pelas escolhas que fazemos a cada geração. Assim como os mestres intuíram possibilidades dentro dos ciclos cósmicos, nós também somos chamados a imaginar, planejar e construir a Civilização do Amor.

Se em 10 mil anos caminhamos tanto, o que não será possível nos próximos 10 mil? O livre-arbítrio coletivo é a chave. Cabe a nós decidir se vamos usar nossa inteligência, arte e espiritualidade para perpetuar os conflitos ou para realizar a unidade que já está inscrita no coração humano.

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5 Comentários

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  1. UAU gostei muito Mracelo.

    Namastê

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  2. Muito bom meu querido Marcelo...
    e ainda bem que já tenho meu tapete voador blue, criado por você...

    Não duvide.. a humanidade caminha mesmo para isso...quem viver, verá!
    Beijão..bom dia...
    Astrid Annabelle

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    Respostas
    1. Saudade de você Astrid!
      Você mora em meu coração..
      Beijos
      Bernadette Vilhena

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  3. Aguardando ansiosamente :-)
    Teresa Mar

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